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Nascemos para amar; a humanidade
Vai tarde ou cedo aos laços da ternura
Tu és doce atrativo, ó formosura
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão nalma se apura
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abisma na lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na idéia acesas.
Amor se desfalece, ou pára, ou corre;
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
ou, simplesmente "BOCAGE"
Vai tarde ou cedo aos laços da ternura
Tu és doce atrativo, ó formosura
Que encanta, que seduz, que persuade.
Enleia-se por gosto a liberdade;
E depois que a paixão nalma se apura
Alguns então lhe chamam desventura,
Chamam-lhe alguns então felicidade.
Qual se abisma na lôbregas tristezas,
Qual em suaves júbilos discorre,
Com esperanças mil na idéia acesas.
Amor se desfalece, ou pára, ou corre;
E, segundo as diversas naturezas,
Um porfia, este esquece, aquele morre.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
ou, simplesmente "BOCAGE"
ortografia original
pag. 100 - Bocage Sonetos
pag. 100 - Bocage Sonetos
Apresentação, seleção e notas:
Fernando Mendes de Almeida
editora: EDIOURO
IBSN 85-00-41421-9
IBSN 85-00-41421-9
Bocage traz em sua poesia o apuro da linguagem verbal. Gosto dele, é visceral!
ResponderExcluirBela postagem, poeta querido
Karla Julia
Bocage
ResponderExcluirPoeta da minha cidade de que muito me orgulho.
Nascemos para amar, morremos a amar!
Lindo! beijinho
O Bocage foi um grande poeta.
ResponderExcluirNasceu póximo de onde eu nasci.
Gostei de o ver aqui.
Beijinho
Irene Alves